Áurea Souza Campos nasceu em Poços de Caldas, Minas Gerais, em 23 de dezembro de 1919. A carreira começa em 1953, no Teatro Experimental do Negro, com o espetáculo “O Filho Pródigo” de Lúcio Cardoso. Conquista o Prêmio Governador do Estado como revelação feminina no Teatro no espetáculo “O Mulato” em 1957. Passa a fazer parte do Teatro de Arena de São Paulo e estrela “Quarto e Empregada” e “Morte e Vida Severina”. No elenco do Teatro Brasileiro de Comédia (TBC) se destaca em “Os Ossos do Barão” de Jorge Andrade e em “Depois da Queda” de Arthur Miller. No Cinema, Áurea Campos estréia em grande interpretação no longa “Vereda da Salvação” de Anselmo Duarte de 1964 e depois se destaca também em “A Hora e a Vez de Augusto Matraga”; “Noites de Iemanjá”; “Mestiça, a Escrava Indomável”; “A Casa das Tentações” e “Pelé e os Trombadinhas”. Estreou nas novelas em 1964, na TV Record, fazendo “Prisioneiro de um Sonho”. Vai para a TV Tupi em 1969 participar da clássica novela “Nino, o Italianinho” de Geraldo Vietri e Wálter Negrão, com direção de Geraldo Vietri. Na mesma TV Tupi faz ainda “A Fábrica” em 1971 e “Revolta dos Anjos” em 1972. Nos anos 1980 atua na TV Cultura nas minisséries “O Fiel e a Pedra” e “O Tronco do Ipê”. Também fez a novela “Acorrentada”, no SBT, em 1983. Áurea Campos faleceu em junho de 1998, na cidade de São Paulo, e estava com 78 anos de idade, e afastada da carreira desde 1994.