Wellington Botelho nasceu no Bairro de Vila Isabel, no Rio de Janeiro, em 27 de abril de 1922. Um dos pioneiros do humor no rádio e na TV, ele trabalhou nas rádios Nacional e Mayrink Veiga e na TV Tupi. Em 1940, aos 18 anos de idade, Botelho estreava na Companhia de Alda Garrido no Teatro República, e a partir daí participou de shows de calouros no rádio nos programas comandados por Ari Barroso na Rádio Cruzeiro do Sul. No programa “Noite de Estrelas”, criado por Max Nunes e apresentado por Paulo Gracindo, Wellington Botelho cantava e imitava astros nacionais e internacionais. Também era destaque no programa “Gente que Brilha” na Rádio Nacional. Passou a fazer programas humorísticos e de variedades como o “Festa Íntima” em 1952 e o “Balança Mas Não Cai”. Atuou também em vários shows em cassinos e boates do Rio de Janeiro. Foi para o cinema em 1951 onde fez “Aguenta Firme, Isidoro“. Logo depois estrelou “Balança Mas Não Cai” levado para as telonas e “Só Naquela Base“. Wellington Botelho ingressou na televisão em 1970, onde fez a novela “Salário Mínimo” na TV Tupi. Na TV Globo, participou das novelas “Saramandaia”, “À Sombra dos Laranjais”, “Maria, Maria” e “Os Gigantes” e do seriado “O Bem Amado“. No programa “Sítio do Pica-Pau Amarelo”, Wellington Botelho interpretou o boneco triste João Faz-de-Conta em 1977. Ficou famoso pelo personagem cômico Seu Montanha, um homem que era desafiado pela mulher para enfrentar homens muito mais fortes do que ele, que interpretava no programa “Viva o Gordo“. Na novela “Saramandaia” ele fazia o farmacêutico casado com a Dona Redonda. Wellington Botelho morreu em 25 de agosto de 1987, vítima de edema pulmonar.